sábado, 20 de dezembro de 2014

As ciclorrotas da Grande Vitória

Na última sexta-feira, o Governo de Estado entregou o mapa das Ciclorrotas aos cidadãos da Grande Vitória.
Essas rotas foram disponibilizada em versão papel mas são também disponíveis no site do Instituto Jones Santos Neves nesse link:
http://www.ijsn.es.gov.br/Sitio/index.php?option=com_content&view=article&id=4171&Itemid=357. A gente encontra nessa página um link para o mapa das ciclorrotas em formato kml (abre no Google Earth)ou em pdf (arquivo pesado!).

página das ciclorrotas no site do Instituto Jones Santos Neves


A Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas do Espírito Santo (SETOP) coordenou as ações e reuniu vários ciclistas, do movimento Ciclistas Urbanos Capixabas, da Federação de Ciclismo, o Ciclista Capixaba e eu, Emmanuel, do Blog Vitória Sustentável e várias pessoas do Instituto Jones Santos Neves.

De fato, comecei a conhecer o conceito de ciclorrotas, na prática, depois de começar a atravessar a cidade de Vitória de bicicleta para ir trabalhar em Cariacica em junho de 2010. Um colega de trabalho, Aroldo, me falou de algumas rotas alternativas, em particular, em Bento Ferreira, a rua Chafic Murad muito usado pelos ciclistas (na frente da sede do jornal a Gazeta). Testei a rota e logo aprovei. Depois comecei um projeto de mapeamento de ciclorrotas que ampliou-se com a ajuda de Ricardo Mendes que vem melhorar  o sistema de apresentação e atualização da ciclorrotas disponível na internet (link).

Essas rotas consistem em ruas onde a segurança e o conforto dos ciclistas é maximizado, voltando ao sonho de uma cidade antiga e já esquecida onde se tinha uma maioria de ciclista, menos poluição etc...
As caraterísticas dessa ruas são várias. Por ordem decrescente de importância, eu diria:
1)  menor velocidade dos carros (idealmente 30 km/h ou menor que 40 km/h se for possível),
2) baixo fluxo de carro (menos poluição, facilidade de ultrapassagem do ciclista, menos conflitos),

3) maior largura das pistas, idealmente para comportar um ciclista, e um carro e uma distância de segurança,
5) arborização ou sombreamento da rua,
6) pavimentação da rua compatível com todos os tipos de bicicletas como as urbanas com pneu um pouco mais finos e não só as mountain bike,
7) baixa inclinação...


No site do instituo Jones Santos Neves, a gente encontra também outros mapas, o mapa das ciclovias (trabalho coordenando pela SETOP) nesse link:
http://www.ijsn.es.gov.br/Sitio/index.php?option=com_content&view=article&id=3779&Itemid=329

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Rua de pedestre na Glória em Vila Velha

Olhem a linda notícia que acabo de aparecer na minha timeline! A Glória vai ter uma rua de pedestre! Só conheço até agora a rua Sete no Centro de Vitória.Vai ser a segunda rua de pedestre da Grande Vitória? Obviamente não incluí a rua 24 horas do Triângulo das Bermudas que sempre tem carros.




Resgatei também um artigo da folha Vitória ("moradores de Jardim Camburi discutem mudancas no trânsito") que menciona uma possível rua de pedestres na Ranulpho Barbosa. É aquela rua curiosa que percorre o bairro em diagonal. Alguém sabe dizer qual era o projeto? Onde ficaria a rua de pedestres nessa rua?
Alguém sabe de outros projetos de ruas de Pedestres na Grande Vitória?

sábado, 4 de outubro de 2014

Binários do Jardim Camburi. Tudo isso por 37,5 segundos

O bairro Jardim Camburi era um dos bairro mais fácil para se deslocar de bicicletas por ter várias ruas pequenas com baixo fluxo de carro e onde a maioria dos carros costumavam andar em baixa velocidade. Nada melhor para implantar ciclorrotas!
Infelizmente, o projeto de binárias que será implantao prevê somente o remanejamento do fluxo dos carros. Nenhuma ampliação de calçada prevista. Nenhuma ciclovia dentro do bairro, exceto uma ciclovia no final do bairro, na Munir Hillal (poderia ser pior e não ter nenhuma!).


Qual será o resultado? O motorista chegando no bairro após grandes engarrafamentos vai ganhar "37,5 segundos" nos últimos 200 metros. Parabéns! Tem que lembrar que isso vai ser um incentivo para mais pessoas usar o carro e logo essa vantagem será perdido. Em poucos tempo.

O outro lado das coisas é que isso vai permitir que carros andam em maior velocidade e isso deve aumentar o fluxo de carros nessa ruas pequenas, colocando assim os ciclistas em situações mais delicadas, mais perigosas. Alguns continuaram a andar nessas ruas, talvez alguns serão atropelados na indiferença total. Outros desistiram de pedalar por medo. Os pedestres também não terão mais nenhuma vantagem em andar em ruas pequenas lotadas de carros e voltaram nas grandes avenidas mais movimentadas. Além do desincentivo ao uso da bicicleta no bairro, as ruas mais vazias abriram oportunidades para assaltantes e a violência no bairro poderá infelizmente aumentar. É isso tudo que infelizmente que pode ser previsto.

Todo isso para 37,5 segundos? Não seria mais interessante gastar o dinheiro de outra maneira?


Deserto do Príncipe,Vitória sem árvores.

Salvo leitores, eu não podia calar o cenário de desolação que encontrei semana passada no local onde será implantado o famoso "Portal do Príncipe". Já ouviram certamente falar dessa obra "maravilhosa na mídia?

Olhem que transformação maravilhosa! Cada vez menos arvores!


Parece que a Ilha de Vitória está se transformando rapidamente na Ilha de Pascoa


Dizem que será maravilhoso! Que coisa inteligentíssima: Destruir tudo que atrapalha para a "solução final de mobilidade"! Ampliar uma via, duplicar, multiplicar (!) as pistas dos veículos motorizados. Dar prioridade ao transporte motorizado, de preferência individual! Construir novo viaduto para "dar fluidez ao trânsito". Tirar o gargalo, os gargalos. Isso é a tática defendida. Quem acredita ainda nela?

Também não há nenhuma ciclovia prevista nesse local como mostra o anúncio da prefeitura, enquanto precisa-se fazer várias conexões Centro-Cinco Pontes, Centro-Grande São Pedro, Cinco Pontes-Grande São Pedro Pare aí! Que maluquice é esta. A não esqueci "todas as obras do estado tem ciclovia". Devem ser ciclovias fantasmas então. Onde está a ciclovia da primeira fase da duplicação da rodovia José Sette? Ninguém a viu. Não falam daquele trecho de 150 m que foi colocado em frente do terminal no local sem cabimento afim que ninguém possa usar ela...

Lá fora, destroem viadutos e aqui construímos eles e ainda temos jornais e televisão de prontidão para ajudar nisso? Será que ainda acreditam numa boa vontade real dos planejadores ou ajudam em troca de dinheiro? Eu não poderia acreditar em nenhuma das duas possibilidades mencionadas acima entre ingenuidade ou ignorância e tremenda falta de ética. Será que é tão ruim assim?

Já podemos prever que esta obra vai desvalorizar a área do entorno, colocando carros em alta velocidade, tornando o espaço desumanizado. O que poderia ser feito? Reurbanizar, usar o espaço, criar espaço de convivência, café, bares etc... Nada isso infelizmente deve acontecer como podemos ver no projeto:

O que a gente vê? Asfalto, asfalto, estacionamento, via, viadutos... Bonitinho redondinho mas o que vai mudar para os motorista? Nada. Sim, pois vai "melhorar o trânsito da segunda ponte". Onde, como. Nada no projeto mostre que isso vai acontecer. Nem mais reta ficará como na briga da Praça da Cauê. Esqueci, sim. Algo vai mudar, dizem que as cargas serão delivradas 24 horas por dia no Porto. Estimativo de preço 20 milhões segundo um artigo do ESHoje. Alguém acredita que refazer isso tudo com um viaduto amais vai custar somente 20 milhões de reais? Muito difícil de acreditar!!

E em 2030, como será a próxima intervenção maravilhosa no Portal do Príncipe? Uma maravilha?

sábado, 20 de setembro de 2014

Ciclovia no Centro de VItória

Hoje, é com muita emoção que li no portal da prefeitura que segundo o secretário de transporte José Eduardo Oliveira, a intenção é tornar essa ciclofaixa no Centro, que hoje é usada apenas aos domingos e feriados, permanente. O secretário precisou que a ciclofaixa definitiva deve ser concluída até o final de outubro.
Finalmente, eu preciso tirar o meu chapéu para a prefeitura. Costumo não nomear políticos no blog para deixar ele mas apolítico mas vou parabenizar o prefeito Luciano Rezende que está evidentemente por trás dessa decisão.
EStamos agora esperando a implantação dessa ciclofaixa que vai dar segurança a todos os ciclistas passando nesse trecho altamente perigoso.

O blog Vitória sustentável se envolveu bastante nessa luta, talvez por eu conhecer esse problema diretamente, pois eu também sofro com a falta de segurança nesse trecho. Minha solução é evitar quase 100% desse trecho perigoso e passar pela cidade alta passando pela rotas alternativas que podem ser encontradas no mapa colaborativo.

Essa história começou há algum tempo!! No blog foram vários artigos.

11 de junho de 2010 O blog começou com minha primeira travessia de Vitória de bicicleta de Jardim Camburi até Itacibá! Foi realmente uma expedição e tanto para mim! Eu estava esperando a conclusão da ciclovia da Orla de Cariacica em Porto Santana e logo depois fui testar a nova possibilidade. Passei os cais andando na calçada elevado, portando a bicicleta nas calçadas etc... Foi épico!


Em 7 de novembro de 2010 relatei uma fala de Coser no qual ele fala que a implantação da ciclovia do Centro de Vitória foi impedido por causa de um orgão misterios chamada FTU. Até hoje, ninguém conseguiu falar para mim qual era esse orgão!

Em 16 de novembro 2010, cadastrei uma proposta de ciclovia no Centro no portal Cidade Democrática (Proposta: ciclovia no Centro). Eu continuava atravessando o Centro, usando as calçadas dos Cais. Em 5 de junho de 2011 publiquei uma primeira rota para atravessar o Centro.

Em 1 de outubro de 2011, nasceu a bicicletada de Vila Velha. As bicicletadas de Vila Velha e Vitória se juntaram no Centro de Vitória!

Num artigo do 9 de outubro de 2011 mostro o plano cicloviário do PDU de Vitória no qual tem uma ciclovia e eu lanço um abaixo assinado para fazer a ciclovia entre a Ponte Florentino Avidos e a Praça do Papa. No evento que criei conjuntemente no facebook escrevo erradamente Fiorentino no lugar de Florentino :-/). O abaixo assinado tem hoje 526 assinaturas.

Em 5 de março de 2012, 3 dias após o falecimento da ciclista Juliana Ingrid Dias na avenida Paulista, no artigo "também poderia ter acontecido em Vitória", eu comparo a avenida Getúlio Vargas a avenida Paulista. A avenida Paulista permite evitar os morros e a avenida Getúlio Vargas se encontra entre a Cidade Alta e o mar sem alternativas, a não ser subir na cidade alta como costumo fazer.
 Em 8 de junho de 2012, eu resgato uma informação antiga disponível no site da prefeitura de 2007 onde fala que a ciclovia em construção (da VIla Rubim), ligaria a Ponte Florentino Avidos até o Armazén 5 da Codesa. Faltou dois trechos. O trecho Ilha do Príncipe Ponte e Villa Rubim-Armazém 5. Porquê? Não sei! Ela já poderia estar pronta há 6 anos mas não aconteceu.
Em 1 de julho de 2012, eu faço um relato polêmico no qual dois veículos tirem fininhas extremamente perigosas. Algumas pessoas acreditam que furei um sinal o que não é verdade...
Em 16 de agosto de 2012, falo de novo da ciclovia do Centro, mencionando uma diretrizes da Política de mobilidade urbana: "a priorização das ciclovias em detrimento do estacionamento de carros nas vias".
Em 23 de abril de 2013, faço apelo ao prefeito me referindo a sua abordagem humanitária, pedindo para fazer a ciclovia do Centro com urgência! Antes que alguém morre nesse local. Tento reativar o abaixo assinado antigo de quase 2 anos.
No primeiro de novembro de 2013, a prefeitura apresentou um projeto de ciclovia no Centro de Vitória que foi aprovado na audiência pública! Em abril de 2014, compartilho um vídeo que o Ciclista Capixaba fez com Detinha, outra membro fundador do CUC! Nesse artigo compartilho um vídeo onde o secretário responde a pergunta do Luis Som, também membro do CUC referente ao prazo de implantação dessa ciclovia durante a audiência pública:



Faltou algum trecho nessa história que só conta o que acontece no Vitória Sustentável!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ciclistas em perigo na ciclofaixa da Serafim Derenzi

A prefeitura refez a ciclofaixa de Serafim Derenzi mas infelizmente ainda é muito perigoso andar nela, especialmente para quem anda no contrafluxo dos carros. Um ciclista fez um flagrante mostrando um comportamento extremamente perigoso de um motorista que invadiu a ciclofaixa com seu carro, em alta velocidade, numa curva fechada, ou seja com pouca visibilidade. Além desses erros graves, o motorista não desviou em nenhum momento dos ciclistas e não freou em momento algum, continuando com duas rodas dentro da ciclofaixa até cruzar os ciclistas.



PMV, por favor reaja, faça alguma coisa para proteger os ciclistas dos motoristas imprudentes na Serafim Derenzi, evite acidente, salve vidas. Não fique insensível como no caso da tinta escorregadia da ciclovia de Orla de Camburi. Termine a ciclofaixa da Serafim Derenzi e a transforma numa ciclovia com uma separação física.
Foi apenas um susto dessa vez e na próxima?

domingo, 8 de junho de 2014

Compartilhe a rua

O DETRAN do Espírito Santo está de parabéns com a campanha "Compartilhe a rua" que  mostre uma rua de todos, não só dos motoristas mas também dos ciclistas. Ela orienta os motoristas a ter um comportamento correto ao avistar um ciclista, reduzir a velocidade e para ultrapassar numa velocidade adequada, respeitando a distância lateral de segurança de 1,5 metros. A ocupação da faixa pelos ciclistas é necessária quando não há espaço suficiente para caber o ciclista na sua posição correta, o carro e os 1,5 metros. Assistem:



Quero mostrar como os ciclistas "devem" se comportar para aumentar seu conforto e sua segurança em casos espécíficos. A imagem abaixo destaca com circulo vermelho duas ruas que ficam numa das melhoras rotas para atravessar Vitória de Jardim Camburi até a Cinco Ponte e onde

Screenshot do mapa de rotas cicloviárias no bairro Bento Ferreira de Vitória
Na rua Henrique Roseti  (clique no link para ver a rua no google street view) que tem cruzamento com Leitão da Silva, precisa-se ocupar a faixa para não se colocar em situação de perigo pois a largura da faixa é pequena demais para que ocorre um ultrapassagem seguro pois ali, o ciclsita também não pode andar perto dos carros estacionado sob risco de ter um acidente caso uma porta de carro seja aberta no momento errado. Faço isso todos os dias com sucesso. Se não ocupar a faixa os motoristas costumam ultrapassar e de fato só pode ser perigoso ali devido a largura insuficiente da pista. Já fiz o teste para pesquisar sobre o comportamento dos motorista e deu isso mesmo! Perigo! De manhã cedo costuma-se não ter nenhum carro estacionado nessa rua e o ciclista pode andar sobre as vagas de estacionamento de carro sem precisar ocupar a faixa. É claro existem alguns motorista malucos e precisamos as vezes liberar a rua para estes malucos mas estes são relativamente raros e é extremamente difícil um motorista atropelar um ciclista ocupando a faixa numa rua pequena onde a velocidade é relativamente baixa. É claro também que dependendo da velocidade do ciclista a ocupação da faixa será mais facilmente aceita pelos motoristas. Na travessia de Vitória esse local é um dos menos agradável que uso pois a aceitação da ocupação da faixa ainda não é muito grande na cabeças dos motoristas.
Na parte destacada da avenida Carlos Moreira Lima (clique no link para ver a avenida no google street view), a largura é suficiente para o ciclista andar numa distância segura dos carros estacionado para ser ultrapassado por um carro numa distância lateral de 1,5 m. Portanto ali basta andar pedalando numa distância de cerca de 1,5 metro dos carros estacionados (para evitar uma abertura imprevista de porta de carro) para andar tranquilamente nessa via onde a velocidade dos carros é relativamente baixa, cerca de 40 km/h. Assim os carros já estão na velocidade adequada para ultrapassar um ciclista. Ali os conflitos com carro são extremamente raros e ocorrem somente em caso de motoristas perigoso dirigindo muito acima da velocidade, o que é extremamente raro.
De maneira geral o bairro Bento Ferreira e um local fácil para se deslocar de bicicleta pois, as pistas são largas, a velocidade dos carros é baixa.

Para saber mais como se comporta na rua tem que pesquisar sobre ciclismo veicular. Podem começar lendo esse artigo do blog vadebici.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Segurança a noite: seja visível!

Se você se desloca de bicicleta a noite como eu, seja visível! Isso pode evitar uma catástrofe. Os motoristas precisam te enxergar de longe!
Assiste esse vídeo que mostra como é visto um ciclista a noite. Mostre as diferenças entre a roupa clara ou escura, se tem refletores ou não e se tem faróis ou não. Faz muita diferença!


Refletor: nos raios, nos pedais, nas laterais dos pneus
Farol: dianteira e traseiro
Roupa: clara

Outros links interessantes:
http://lovecycling.net/projects/flying-color-safety-flag/
http://www.who.int/violence_injury_prevention/publications/road_traffic/world_report/visibility_en.pdf

sábado, 10 de maio de 2014

Ciclovia no Centro é para 2014?

No primeiro de novembro, a prefeitura apresentou um projeto de ciclovia para o Centro de Vitória durante uma audiência pública. O projeto teve aprovação. O projeto de ciclovia do Centro de Vitória (CODESA) deve ter padrão de qualidade internacionais como a ciclovia da Orla de Camburi. É previsto uma largura mínima de 2,3 metros e inclinação máxima de 7%. O projeto não contempla só ciclovia mas também prevê reurbanização com calçada.

Alguns meses antes, em agosto de 2013, dois membros do CUC, os Ciclistas Urbanos Capixaba, o Ciclista Capixaba, Rafael Darrouy e Detinha Som fizeram um vídeo para sensibilizar a sociedade a respeito desse problema.



No final da audiência pública, o secretário de transporte respondeu sobre a questão dos prazos de implantação:

O que você entenderam da fala do secretário de trânsito?

Será que essa ciclovia será licitada em 2014? Será  que vamos ter que espera ainda muitos anos? Será que morrerá um ciclista no Centro antes da obra começar?

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Urbanização: Programa Porto Maravilha no Rio de Janeiro

Enquanto na Grande Vitória, a abordagem de urbanização continua com conceitos obsoletos (30 anos de atrasos, infelizmente), no Rio de Janeiro o Programa Porto Maravilha prevê a reurbanização e revitalização da área do Porto. Esse programa já começou. O elevado da perimetral já foi derrubado no fim de 2013. A avenida prevista vai ter calçadas espaciosas e ciclovias(17 km), ser arborizada para receber pessoas. Enfim é uma área devolvidas as pessoas, pedestres e ciclistas.

Olhem a apresentação do projeto por Luiz Lobo, diretor das operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio(CDURP). Ele explica as mudança e fala que o elevado é a obra mais horrorosa do Rio de Janeiro!

O filme da demolição do elevado:




Uma materia que mostra o VLT e como será a nova avenid, toda arborizada com calçadas largas.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Como chegar na Audiência Pública para defender a ciclovia na Terceira Ponte (Centro de Convenção)?

Acontece hoje às 14 horas, no Centro de Convenção de Vitória, a Audiência pública onde será defendido a proposta de ciclovia na Terceira Ponte.

Compartilho algumas sugestões de rota para chegar pedalando tranquilamente. Seguem as mapas!

No google Maps (chegada no ponto B): http://goo.gl/maps/7Ichi

No mapa das rotas: http://rmcs87.github.io/ciclovix/

No mapa das rotas tem um acesso até lá. O mais tranquilo é andar pela Aleixo Netto para quem vem da Praia do Canto. Para quem está vindo da Praia do Suá, pela rua da escola Leonardo da Vinci (rua Elias Tomasi Sobrinho) onde a gente vê uma rota em azul.

sábado, 19 de abril de 2014

Mais velocidade na BR 101 vai dar mais ou menos engarrafamentos?

A velocidade das laterais a BR 101 vai ser aumentada no município de Serra. A notícia já era anunciada há algum tempo. Poucos reclamaram.  Agora já está decidido, saiu na gazetaonline: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/04/noticias/cidades/1483450-limite-de-velocidade-nas-vias-laterais-da-br-101-sera-de-60-km-h-ate-o-final-de-abril.html

Será que isso vai melhorar o fluxo dos carros no horário de pico? Há muitas dúvidas! Aumentar a velocidade aumenta frequentemente o tempo perdido nos engarrafamentos no horário de pico. Os carros chegam mais rápido nos pontos de engarrafamentos e trava mais... Não há nenhuma dúvida que essa medida vai excluir mais os ciclistas com essa velocidade maior.

O que dá certo? 

Como assim? Os Franceses reduzem a velocidade no horário de pico para melhorar o trânsito. Como eles sabem que isso funciona? Eles medem o fluxo de carro. Que coisa bacana! Aqui, não funciona assim. Os motoristas reclamam dos engarrafamentos e do limite de velocidade. Ela é aumentada por gestores que não conhecem o assunto e não é medido o fluxo de carro para ver se dá certo. Infelizmente, provavelmente não vai dar certo se é feito o contrário lá fora onde estudem seriamente essas questões...A folha de São Paulo tem justamente um artigo falando sobre a redução de velocidade na França e que fala sobre isso. Vamos estudar antes de tomar medidas excludentes?
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/11/1375637-franca-reduz-velocidade-maxima-quando-detecta-lentidao-a-frente.shtml

Além disso, aumentar a velocidade pode provocar o aumento dos acidentes e como podemos ver ao buscar imagens da BR 101 na Serra no Google, a coisa já está bem feia.


Imagens sobre BR 101 na Serra no Google.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Vote Ciclovia já na Terceira Ponte

Apoie uma mobilidade urbana sustentável, VOTE por inclusão de uma ciclovia anexa à Terceira Ponte no orçamento de 2015 do Governo do Estado.

(É necessário registrar-se no site para votar)

VOTE >>> http://orcamento.es.gov.br/topic/ciclovia-na-terceira-ponte/
VOTE >>> http://orcamento.es.gov.br/topic/ciclovia-na-terceira-ponte/
VOTE >>> http://orcamento.es.gov.br/topic/ciclovia-na-terceira-ponte/

Ciclista na Golden Gate Bridge (feliz da vida)



A Terceira Ponte tem 3,33 km de extensão, vão principal com 70 m de altura.

Em São Francisco, Estados Unidos, a Golden Gate Bridge tem os mesmos 70 m no vão principal e comprimento de 2737 m.

A Golden Gate permite pedestres e ciclistas, e, em 76 anos de existência, nunca houve um único caso de ciclista ou pedestre que tenha sido levado pelo vento (argumento de quem é contra ciclovia na Terceira Ponte).

No facebook:


terça-feira, 1 de abril de 2014

Perfeitura de Vitrólia proíbe uso de ciclovias em dias de chuva

Os ciclistas de Vitória foram surpreendidos pela rapidez do anuncio do "perfeito" de Vitória que decidiu proibir o uso das ciclovias em dias chuvosos. O perfeito explica que essas proibições são uma compensação natural ao dia mundial sem carro e a faixa dominical que "rouba" uma faixa de carros no domingo. Essas duas intervenções estão causando muito transtornos pois nesses dias onde os engarrafamentos deveriam ser menor, a cidade continua muito engarrafada em alguns trechos. O perfeito ainda explica que isso é uma ação planejada há muito tempo pois foi justamente colocada propositalmente uma tinta lisa para fazer cair os ciclistas que passam na ciclovia. Ele justifica ainda que assim a medida de proibição é mais fácil de implantar! O perfeito que seria um aficionado de patinação no gelo teria encontrado inspiração na queda da patinadora Sila Saygi no mundial de patinação de 2012 em Nice.

A queda da patinadora Sila Saygi, no mudial de patinação que teira inspirado o perfeito (fonte: Imagem do mundo)

O perfeito anunciou também outras medidas importantes para os dias de chuva. Diante do sucesso da tinta vermelha colocada nas faixa de pedestres e nas ciclovias, ele pretende também colocar tinta vermelha nas calçadas de Vitória, especialmente, em grandes avenidas para tornar as calçadas também mais escorregadias e reduzir a quantidade de pedestres nas ruas nos dias de chuva afim de poder fechar alguns sinais de pedestres e poder "dar fluidez ao trânsito" ou seja aplicar uma medida de Traffic Wilding. Ele justifique ainda que a medida é necessária, pois nos dias de chuva, os engarrafamentos são muito maiores do que nos outros dias, assim mostrando que os ciclistas são a causa principal dos transtornos. A outra medida de desincentivo ao uso da bicicleta consiste em colocar obstáculos no fim da ciclovias como na nova ciclovia do Jardim Camburi afim de impedir ou pelo menos dificultar a saída dos ciclistas das ciclovias. O perfeito explica, não gostamos de ciclistas nas ruas. No máximo toleramos eles se permanecem colados na bordas da pista como foi divulgado na campanha "respeito todos na via". Em outros termos, os ciclistas precisam respeitar os motoristas que são donos das ruas. O ciclista tem que ficar perto da borda para não "atrapalhar" o trânsito e deixar 1,5 metro de distância para os carros e ônibus passar. É importante os ciclistas respeitar essa distância pois caso contrário acontecem acidentes.

Nova ciclovia do Jardim Camburi com fechamento de ciclovia para impedir a saída de ciclistas

As ciclovias sem fim ou sem saídas são muito comuns e mostram que essa política de mobilidade
urbana já começou há muito tempo. Podemos ver um outro caso perto do Terminal Dom Bosco.

Fim da ciclovia na av. Mal Mascarenhas de Moraes ( vista no google view)
Essa ciclovia foi pintada não só para ser mais escorregadia mas também para destacar o obstáculo final da ciclovia que acaba no meio do nada. Na ciclovia Norte Sul, a perfeitura ainda não teve tempo de fechar a extremidade que permanece ainda sem obstáculo mas como a ciclovia começa no meio do nada, ela não é prioritária pois poucos ciclistas consigam alcançar ela. Porém, lá uma obra de uma empresa parceira permitiu a desestruturação do piso absurdamentre liso da ciclovia afim de desestimular os ciclistas passando por lá. O perfeito acrescenta que não conseguimos fazer um piso mais irregular do que na ciclovia Reta do Aeroporto mas estamos em contato com o "D-nite" para saber como conseguiram fizer um piso tão irregular na ciclovia da Reta do Aeroporto.

Outra medida importante é a não implantação de bicicletários bons. As obras recentes da Perfeitura não contem bicicletários como o Novo Triângulo das Bermudas ou contem bicicletários obsoletos como na Praça Nilze Mendes Rangel no Jardim Camburi. O perfeito acrescenta que existe felizmente a definição do mobiliário urbano da lei orgânica do município que não permite a implantação de bicicletário em calçada e que está trabalhando para não desbloquear isso.

Outra medida importante é parar os ciclista a cada cruzamento para dar prioridade aos carros. A primeira implantação do "PARE" de ciclista, aconteceu na Ilha do Boi e diante do sucesso foi ampliado a os demais cruzamentos. A perfeitura ainda não conseguiu modificar todos os cruzamentos e peça ajuda dos ciclistas para saber quais cruzamentos foram esquecidos.

O perfeito relembra que a cada travessia das ruas, as ciclovia são também implantadas com desníveis que são feitos para danificar as bicicletas e fazer frear os ciclistas afim de tornar o deslocamento de bicicleta muito menos agradável, uma medida complementar das obras das Águas limpas que fizeram com que não sobrasse quase nenhum trecho de rua sem piso irregular. Segundo estudo do Instituto Indiana Santo da Branca de Neve, em princípio com essas medidas, será possível reduzir drasticamente a quantidade de ciclistas nas ruas e fazer fluir mais os carros. É uma medida muito radical usada em nenhuma cidade do mundo. No entanto, as simulações que fizemos nos mostram que isso vai dar muito certo.

A maioria dos ciclistas que encontramos explicaram que concordam com as novas medidas pois o fluxo de veículos motorizados tem que fluir em prioridade. De fato muitos concordam que a Lei Federal da Mobilidade Urbana de janeiro de 2012 está muito equivocada ao afirmar que o transporte não motorizado é prioritário sobre todos os transporte motorizados. É o contrário que deve acontecer e os ciclistas precisam se sacrificar para ajudar os motoristas que são prioridades para o verdadeiro futuro sustentável da cidade. Um outro erro da lei é dar prioridade dos serviço de transporte público sobre o transporte individual.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Bicicletário vertical e seguro!

Esse novo formato de paraciclo que permite prender a bicicleta verticalmente de maneira seguro com um pequeno rack "em U horizontal" possui quase todos os critérios de segurança para ser usado em bicicletários de condomínios. Poderia inibir vários furtos de bicicletas em condomínios. Aqui em Vitória, percebemos que isso é infelizmente muito frequente. De fato, na maioria dos casos, é impossível de prender bem a sua bike num bicicletário em condomínios. Com esse paraciclo isso é diferente. 

FOnte: https://www.upbeat.com/bicycle-locking-vertical-wall-rack/6OO6/product.aspx

No site desse paraciclo, tem também modelos para 4 bicicletas cf https://www.upbeat.com/wall-mounted-bike-racks.aspx.

Podemos pensar em algumas melhorias ou opcionais como:
- um trilho que faça um rampa para facilitar o posicionamento da bicicleta
- um U maior para poder prender a bicicleta em dois pontos como num paraciclo em U invertido padrão.
- um gancho talvez diferente para segura a bicicleta...

segunda-feira, 24 de março de 2014

Fertilidade e panelas antiaderentes

A taxa de fertilidade no Brasil está abaixo do nível de reposição (artigo) chegando a 1,9. Existem várias explicações possíveis. Algumas delas relacionada com comportamentos relacionado com a vontade de ser mãe etc... Eu me interesso em outros efeitos como a química ingerimos e que nossos avós nem conheciam.
Vários produtos químicos novos são suspeitados de interferir com a fertilidade como, por exemplo, o bisfenol A, ftalatos ou o ácido perfluorooctanóico (PFOA). Os ftalatos e bisfenol A são encontrados em alguns plásticos. O PFOA é encontrado em panelas antiaderente. Muitas delas podem ser subsitituída por penelas de inox. Alias os próprios fabricantes de panelas já estão pronto para essa mudança e sabel porque. Podemos ler na caixa das panelas de inox que estas não soltam nenhum produtos na comida. Eles se referem provavelmente as panelas antiaderente que soltam o PFOA que é suspeitado de interferir na fertilidade. O PFOA é um composto perfluorado,
Evitar o PFOA não é importante somente se você quer ter filho mas também se você tem filhos ou netos, pois o PFOA é bioacumulativo e pode ser encontrado em animais (mesmo se parece ser pouco bioacumulativo).
Na Noruega, ele foi colocado na lista dos produtos perigosos prioritários e na Europa ele foi caraterizado como um produto extremamente preocupante no quadro do programa REACH que efetue a getão dos produtos químicos (link em Francês). Na cozinha os materiais mais seguros são inox, vidro e como escrevi num outro artigo recente, "O princípio antitóxico", tem que evitar a todo custo os plásticos com números (PVC), 6 (policarbonato, o pior!) e 7 (polistireno). Os mais seguros têm os número 2, 4 e 5. O problema não é só a injeção desses produtos mas é também a possibilidade do descarte errado que pode fazer com que algum tempo depois esse produto se encontra nas águas, por exemplo no mar e concentrado nos peixes como o PCB que já é proibido. Infelizmente muito recipient ou ustensilos usado na cozinha no Brasil não tem nenhuma inscrição mostrando o tipo de plástico. Por exemplo é o caso de algumas tampas de pote de plástico. Um absurdo!
Para substituir as frigideiras, existe a possibilidade de usar frigideiras com cerâmicas. O problema é que os fabricantes se escondem atrás do segredo industrial e não divulgam as composições. Existe a possibilidade de usar frigideira de ferro, ferro fundido ou de inox. Minha pesquisa continua para encontrar a melhor frigideira para mim. Alguém tem uma sugestão? Será que conseguirei cozinhar com uma frigideira de inox? Não gruda demais? Uma frigideira de ferro fundido é uma melhor opção?

Panela de inox
(que além de não emitir produtos tóxicos podem economizar energia, quero verificar isso mas foi a impressão que tive)
Escorredor de arroz de inox 
Panelas antiaderente a serem descartadas (onde como?) e escorredor de plástico
(este escorredor de plástico é feito de PP, ou seja, acredita-se que não seja nocivo)

Liquidificador com copo de inox
(atrás uma frigideira com revestimento antiaderente ainda não substituída)


domingo, 23 de março de 2014

Busca de ônibus em Vitória é muito arcaico

Em Vitória, para buscar ônibus, tem que visitar dois sites. O site de rede municipal de ônibus e o site da ceturb (Companhia de Transporte da Grande Vitória)

No site dos ônibus municipais de Vitória encontramos 3 opções:

A primeira opção permite ver o percurso das 56 linhas de ônibus! Eu estou tentando imaginar uma situação em que isso serve. Vamos pensar. Uma pessoas acabou de se mudar em Vitória. Ela vai no ponto de ônibus fica uma hora para ver quais são os ônibus que passam no ponto mais perto de casa. Ela anota todas as linhas de ônibus. Depois volta para casa e entre no site e analise todas as linhas que passam na Frente de casa. Bom, imagino que deve ser a opção menos usada?
Na verdade é mais simples usar a 2a opção que consiste em buscar as linhas que passam por um lougradouro. Agora vamos tentar buscar um ônibus que sai da minha rua e que vai para a SEDU (foi um destino pedido hoje no Groupe Utilidade Capixaba, maior grupo Capixaba no Facebook).
Bom não sei qual é a rua da SEDU. Vou no google para encontrar a rua. Tive sorte, dois ônibus passam lá. Dá para usar mas o que acontece se eu preciso pegar dois ônibus? Complica bastante pois como vou determinar o ponto onde vou mudar de ônibus??

Então vamos dizer que preciso ir para a UFES. Preciso pegar dois ônibus. O ônibus é municipal? É um ônibus da Ceturb? Como faço para saber quais ônibus pegar? Impossível on-line. Só trocando ideia com pessoas expertas. Foi assim alias que consegui saber quais ônibus eu precisava pegar para chegar na minha escola que ficava no Bairro São Francisco em Cariacica. Assim, minha impressão é que aqui permanecemos numa sociedade de tradição oral onde as informações se transmitam por via oral. Não observei isso somente para a questão do transporte público mas também para conhecer o que há de interessante na cidade. Outro exemplo, a UFES por exemplo até pouco não tinha mapa dos seus campi. Agora não sei se colocar essa informação no site.

Eu só fico me perguntando porque o sistema de busca de ônibus está tão arcaico. Dizem que existe um poder muito grande dos ônibus mas a gente vê que uma pessoa chegando aqui em Vitória não vai conseguir achar rotas complexas de ônibus e vai acabar usando o carro. Parece que tudo é feito para que as pessoas não usem ônibus. A gente sabe que quem usa o carro, dificilmente vai mudar para outro modal.  Então porque não melhorar esses sites. Não é tão difícil. Não é caro...

O outro ponto fraco do sistema de ônibus é a integração que é feita exclusivamente nos terminais. Assim dentro de Vitória não há como fazer integração. Assim vemos, por exemplo muitas reclamações no Jardim Camburi porque não tem linha direta passando na frente da UFES. Se tivesse integração fora dos terminais, não seria um problema tão grande. Creio que muita coisa pode ser feita para melhor o transporte público e isso não é só colocar ar condicionados (importante), melhor os ônibus e a maneira de dirigir dos motoristas (que já mencionei em outro artigo: "Ônibus em Vitória: Entre modernidade e falta de conforto"). Onde eu morava, lá fora, em Grenoble, na França, o tíquete de transporte público era sempre de integração é valia por uma hora. Para isso só precisa de uma tecnologia de tíquete que pode ser magnético. Alias lá tinha um VLT e a prefeitura de Vitória foi lá conhecer o sistema. Uma pena que não vingou aqui é infinitamente melhor do que qualquer ônibus como o BRT, por exemplo.

O site da Ceturb parece ter ainda menos opções. Só encontrei a possibilidade de conhecer o itinerário das linhas!! Será que tem opção melhor do que isso. Não parece possível ser daquele jeito! Não acredito!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Passar a ponte de Camburi de bicicleta e sem risco

Em 14 de março de 2014, um ciclista foi atropelado a proximidade da Ponte de Camburi (TV gazeta 1a edição), num local onde os ciclistas costumam andar na contramão por "tradição". Ali, de fato, é um setor perigoso para esses ciclistas, devido ao alto fluxo dos carros e as altas velocidade dos carros. Ali costuma ser um local de desafogamento dos engarrafamentos da Praia do Canto, onde os motoristas pisam muito no acelerador... Nesse local, existe um projeto de ciclovia da prefeitura em preparação para resolver esse problema de segurança. Podemos esperar que este projeto seja implementado o mais rápido possível e que todos os envolvidos, vereadores, secretários, prefeito(s) se unem em prol da defesa a vida das pessoas.

Enquanto isso não acontece, eu quero compartilhar uma outra opção de trajeto usado por vários ciclistas, inclusivo eu, que consiste em passar na outra calçada e a passar no triângulo das Bermudas (ver caminho azul no mapa abaixo). Este caminho consta na imagem abaixo que mostra um pedaço do mapa das rotas alternativas que vem sendo construído por ciclistas da Grande Vitória.

Foto do local do acidente mostrando rotas (mapa de rotas de ciclistas)

O trajeto proposto é longe de ser perfeito pois passa por uma calçada relativamente estreita e desvia do trajeto tradicional dos ciclistas. Porém esta calçada tem poucos pedestres e ciclistas (por enquanto) e pode ser utilizada em baixa velocidade por qualquer ciclistas. Depois da travessia da Ponte basta entra na primeira a direita e alcançar o triângulo das Bermudas. Nesse trecho, seria muito interessante se a prefeitura pudesse adaptar a sinalização para liberar o trânsito dos ciclistas nos dois sentidos para oficializar essa rota e permitir que os ciclista usassem essa rota sem precisar andar na contramão. A partir daí, é possível seguir por duas ruas na Praia do Canto, a Aleixo Netto o a Joaquim Lírio que são ruas relativamente largas e onde os carros costumam andar em velocidade relativamente baixa o que faz com que os conflitos entre ciclistas e motoristas sejam mais raros.
A Aleixo Netto pode ser utilizada por quem quiser ir em direção do Centro de Vitória pois esta rua atravessa a Reta da Penha (vou fazer um outro artigo sobre essa rota maravilhosa que amigos me fizeram descobrir alguns meses atrás)!
Quem quiser continuar pela Praça dos Namorados pode, por exemplo, andar na Joaquim Lírio e virar a esquerda no terceiro rotatório, e entrar na rua Celso Calmon. Basta atravessar duas faixas de pedestres para alcançar a Praça. É também possível andar mais na Praia do Canto assim poderá descobrir como é andar de bicicleta na Praia do Canto, e talvez curtir alguns locais bacana que eu gosto, como os sorvetes Cremino ou o chocolate Tabacco ou a comida orgânica do Restaurante d'Bem. Pode também comprar queijos bacana na Via Láctea... Ali é mais fácil parar de bicicleta do que de carro!! Mesmo se ainda não tem bicicletário, basta prender a bicicleta em dos postes de sinalização. Eles são perfeitos para isso.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A lei do mais forte das ruas de Vitória

Nas ruas da Grande Vitória, o que vale ainda é a lei do mais forte. Infelizmente, o respeito entre usuários das ruas é exceção. Você podem ver, no vídeo abaixo, o comportamento totalmente inadequado de um caminhoneiro com um motorista. É fácil entender que seja difícil esperar do caminhoneiro que ele respeite um ciclista. Portanto uma das razões principais das mortes dos ciclistas no trânsito é a alta velocidade dos carros como pudemos ver no caso recente que levou a morte do ciclista Cléberson Lemos.




Precisamos de muitas campanhas de educação no trânsito, não só para pedir o respeito dos ciclistas. O respeito tem que ser global. As noções de distância de segurança, de direção defensiva  que são pouco praticadas, precisam ser disseminadas na população.

Percebi em particular que esse tipo de comportamento em relativamente comum e praticada por motoristas de carros, de ônibus e mesmo caminhoneiros. Mesmo se não ameaçam conscientemente os motoristas como o caminhoneiro do vídeo acima, muitos costumam colar atrás do veículo da frente o que é um erro básico de segurança no trânsito. Este erro não acontece só na cidade onde podem causar acidentes de menor gravidade mas acontece frequentemente nas BR onde os acidentes costumam ser fatais, especialmente quando envolvem caminhões.
Cadê os órgãos que devem fazer campanhas de educação. Nunca vi nenhuma vez abordado essas duas noções. Alias vejo as autoescolas estão formando infratores. Os monitores deixam passar os alunos perto dos ciclistas em vez de impedir eles de fazer o erro. Se você reclama por isso o monitor pode até ficar bravo. Já vivi isso, acreditem! Parece mesmo que não ensinam a direção defensiva...

Para efeito de educação, para quem ainda não souber, compartilho um trecho do artigo 29 do CTB:
"O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
I -(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;"


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Reserva Jaci-Paraná ameaçada de extinção

Segundo wikipedia, uma Reserva Extrativista (REx) de domínio mínimo é uma área utilizada por populações tradicionais, cuja sobrevivência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Tem como objetivos básicos proteger os meios da vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas.
No Brasil, a Reserva Extrativista é gerida por um conselho deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.
As reservas extrativistas federais são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Foto de Chico Mendes (Wikipedia)

Parece que CHico Mendes morreu de novo com a decisão da assembleia legislativa de Rondônia de acabar com a reserva Reserva Extrativista (RESEX) Jaci-Paraná de cera 200.000 ha, a área de um quadrado de 45 km por 45 km!

A área equivalente da reserva Jaci-Paraná.


A assembleia legislativa de Rondônia está legislando em favor de madereiros que já entravam ilegalmente na reserva? Isso significa que esse governo incientiva a destruição ambiental e ações ilegais? Poderia ser diferente? 




sábado, 22 de fevereiro de 2014

Recusa produtos descartáveis


Semana passada, eu percebi que uma colega de trabalho estava usando um pano de tecido para secar a louça na nossa copa. Eu já tinha pensado nisso há algum tempo mas ainda não tinha feito essa pequena mudança. Pois bem, ali, para secar um prato, um garfo, uma faca , um pote de geleia Bonne Maman (minha salada no pote) e um pote de vidro com meu prato principal, eu uso 4, talvez 5 folhas de papel!
No banheiro do trabalho, é a mesma coisa as pessoas usam duas folhas de papel para secar as mãos! Que coisa mais absurda! Bom, já resolvi esse problema pois consigo secar as mãos sem folha de papel (nem pano). Eu bato as mãos, em geral, secou em seguinte minhas mãos na minha roupa ou no cabelo (como se estivesse penteando os cabelos com as mãos), para finalmente esfregar um pouco as mãos. Isso é difícil? Eu acho que não. Considerando que somos mais de 6 bilhões nesse planeta, não usar 2 folhas de papel faz todo sentido. Alias é interessante pensar nosso impacto ambiental global multiplicando todos os nossos atos e impactos por 6 bilhões pois temos que pensar que num futuro próximo muito mais pessoa terá acesso a recursos equivalente aos nossos! Como se sustentará o planeta nessas condições?


Voltando ao assunto inicial, a técnica é portanto que cada funcionário levasse o seu pano para secar sua louça e deixasse secar seu pano na sua sala.


De maneira geral eu acho que evitar de usar coisas descartável pode ser um princípio importante da sustentabilidade, um norteador para as nossas ações e decisões. Hoje recebi 3 garrafas de inox da Klean Kantine para evitar os problemas encontrados em plásticos (adjuvantes como o bisfenol A, os ftalatos e talvez outros ainda desconhecidos?). Enfim isso faz parte da minha desintoxicação que comecei a discutir mais teoricamente no artigo "O princípio antitóxico" onde aponta para muitos riscos para a saúde. Vários plásticos são vilãs nesse artigo.

É o contrário do produto descartável. É um produto para a vida inteira e totalmente reciclável pois as garrafas são feitas de inox! A própria Klean Kantine incentiva as pessoas a evitar produtos descartáveis:

"Try kicking the habit! Commit to 30 days and see how much you can reduce your consumption of single-use items. With a few reusable items in hand, it is pretty easy to make the switch."
Tenta acabar com o (máu) hábito! Compromete-se durante 30 dias para ver o quanto você pode reduzir sua consomação de produtos descartáveis. Com poucos produtos reutilisável, é bem simples fazer essa mudança!



Fonte: http://www.kleankanteen.com/pledge/index.php
A solução está também no consumidor como escreve a Klean Kantine:


Enfim no vamos esperar. A utopia tem que ser hoje como o Chris Carlson está discutindo no seu livro Nowtopia que acabou de ser lançado em Português durante o III Fórum mundial de Bicicleta em Curitiba. Vou procurar logo o pano para levar para meu trabalho antes de esquecer!! Tem tantas coisas para melhorar, tem que correr atrás!

A barraca agroecológica está de volta na UFES. Funciona ás quartas-feiras de 8H às 15H no prédio IC II do Campus Goiabeiras da UFES.



O sistema que pode revolucionar o carro elétrico

O EP Tender é um reboque que transforma um carro elétrico em carro híbrido e que pode ser alugado. Com ele, a autonomia do carro aumenta de 500 km. O reboque tem um motor que funciona com gasolina e recarrega de maneira contínua as bateria do carro. Isso acaba de vez com a limitação do carro elétrico pois o carro híbrido usa gasolina. O reboque foi desenvolvido para o carro Zoé da Renault.
Fonte da imagem: http://www.eptender.com/

Para a maioria dos deslocamentos, o carro elétrico pode ser usado normalmente, ou seja, sem o reboque, e, quando precisar viajar para fora da cidade, é possível simplesmente alugar o reboque! É simplesmente genial. Com esse sistema os usuários de carros elétrico não poderão mais se sentir limitado pelo alcance do carro!


Do ponto de vista técnico o sistema já está funcionando e o serviço ainda está em fase de estudo comercial.